terça-feira, 16 de outubro de 2012

Minha pizza favorita!

Desde a infância que eu e minha família somos clientes da Pizzaria Conca D'Oro. Eram nossos vizinhos, na esquina da Regente Feijó com a Quinze de Janeiro, em Canoas. No início, o pai comprava, todo mundo em casa comia, mas eu não. Achava esquisito aquele queijo derretido. Não gostava de pizza. Mas achava bacana as pessoas comerem pizza, então me determinei a experimentar e a gostar. Isso mesmo, eu decidi que gostaria de pizza.
A mussarela da Conca foi a primeira pizza que eu comi e confesso que, sendo uma chata de marca maior, de início comia só a massinha. Levou uns meses até me encorajar a provar a pizza com tudo o que ela tem por cima.
E aí, minha gente, nunca mais abandonei. Pizza é a minha comida preferida. Troco qualquer coisa, qualquer refeição, por uma pizza. Sou viciada, sou fissurada! 
E as da Conca D'Oro são as minhas favoritas! A pizza é fininha, tem uma massinha crocante e deliciosa. A cobertura é na medida, sem exageros. O molho é fantástico. A alho e óleo não tem igual, é a melhor que já experimentei. A quatro queijos é igualmente saborosa. A que leva o nome da casa, Conca D'Oro, de salamito e azeitonas, é diferente de todas as pizzas que já comi. 
Na minha adolescência, frequentava direto, com as amigas ou com a família. Volta e meia estávamos na Conca. Quando não íamos, pedíamos!
Vivemos alguns momentos inesquecíveis, como a aposta do meu irmão com o senhor Campello quando o Grêmio foi campeão da Libertadores em 1995. Se o Grêmio vencesse, meu irmão, colorado fanático, iria comer uma pizza vestindo a camisa tricolor. Ele saiu de casa escondido, para que ninguém percebesse. Mas o Fábio nos avisou da sua chegada. Fomos até lá e fizemos a maior algazarra na pizzaria. 
Depois de um tempo, mudou-se para outra região. Durante anos a Conca D'Oro esteve ausente. Achamos até que havia fechado. Depois descobrimos que seguia atendendo com tele-entrega, então voltamos a consumir.
Alguns anos atrás, retornaram para a Regente Feijó, o que eu festejei com toda a alegria! 
A família Campello, dona Celeste, Fábio, Fabiana e o resto da turma, tornaram-se amigos muito queridos. Ir à Conca não é apenas sair para comer uma pizza. É me sentir em casa, num ambiente simples e acolhedor.
Meu chá de fraldas, quando grávida, foi na Conca, assim como o chá de panela da minha irmã. Lá comemoramos nossos aniversários, nossas conquistas, ou simplesmente vamos porque não estamos a fim de lavar a louça. É sagrado, uma vez por semana, no mínimo, comemos a pizza da Conca D'Oro, em casa ou lá mesmo.
A minha filha adora! Faz amizade com as garçonetes, diverte-se brincando com elas. Faz de conta que está atendendo, veste um avental e vai "anotar os pedidos". 
Hoje os Campello comemoraram os 30 anos da Conca D'Oro. O Fábio e a dona Celeste ofereceram um coquetel e nossa família foi convidada. Para mim é uma felicidade festejar esta data! 
Parabenizo a família Campello e desejo muitos e muitos anos de sucesso!
A pizza da Conca é a minha pizza favorita. E o melhor de tudo: fica do ladinho da minha casa!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

A Festa dos Dias


Neste dia 12 de outubro, mais do que o Dia da Criança e o dia de Nossa Senhora Aparecida, foi festejada a Família Dias. Mais que festejada: celebrada! Porque celebrar é diferente de festejar. O nome do evento era “Festa da Família Vargas Dias”, mas “festa” não traduz o que se viu por lá. Foi uma verdadeira celebração!
Sim, foi uma festa incrível, cheia de atrações, show de talentos, comida deliciosa, sorteio de brindes e uma dose imensa de emoção, saudades e alegria pelos reencontros. Estava estampado nos olhos de cada um, nas lágrimas que corriam daqueles olhos, furtivas por trás dos óculos, ou escancaradas em meio a abraços e sorrisos molhados de água e sal. Mas eu posso assegurar que foi além. Foi sim, uma celebração.
Celebração da família, celebração da união, celebração da força da consanguinidade, celebração da vida, tamanha a vibração, tamanha a energia concentrada naquele ambiente.
Os Dias são a família do meu marido. Mas há algo maior que isso. Os Dias são a família da minha filha e isto os torna mais do que especiais para mim. Eles, os Dias e a minha filha, estão unidos por laços indissolúveis, laços eternos, um elo que corre em suas veias e que, por consequência, me amarra inexoravelmente a eles.
Isto já seria muito, seria suficiente, para valer meu respeito e gratidão para todo o sempre. Porém ainda não é só isto. Há algo neles, em todos eles, que me encanta e me comove de uma forma profunda. É um jeito de ser, de sentir e se expressar, é uma maneira de olhar o mundo e a vida, é um brilho nos olhos e nos sorrisos, que faz querer ser parte.
Os Dias são a família do coração, a família que eu escolhi fazer parte. Não é família de sangue, é família por vontade!
Saímos com a promessa de uma nova festa dentro de um ou dois anos, que há de realizar-se, certamente, dado o sucesso da primeira e levando em conta a determinação desta gente. Sinto-me feliz por ter participado, por ter presenciado tudo isto, por me sentir integrada, por me sentir dentro. É uma honra estar nesta família!